Fato que por aqui estou mais do que atrasada, né? a minha viagem de férias foi em Agosto e só agora, 4 meses depois, tomei vergonha na cara e vim começar a falar desse pedacinho de paraíso que conheci. E olha que é só o início, hein! Mas hoje vim trazer o roteiro Fortaleza e Jericoacoara.
Dia 1: Fortaleza
Como chegamos por volta das 11h, esse seria um dia para ‘relaxar’ e passear próximo ao hostel mesmo. Almoçamos no Geepos da Beira Mar, que tinham me indicado e achei uma delícia! O almoço com refrigerante e cerveja para 2 pessoas deu R$ 109,67.
Depois fizemos o check in na pousada Hostal Iracema (indico só se for MUITO de ‘passagem’, como era o nosso caso já que iríamos para Jericoacoara 2 dias depois – o ar condicionado desliga sozinho e o atendimento não é bom), comemos sorvete na praia de Iracema e passeamos por lá mesmo.
Dia 2: Fortaleza
Fechei um passeio para Águas Belas antes de viajar (mas na Beira Mar tem um milhão de vendedores querendo empurrar todos os passeios possíveis rs) com a Net Tour Turismo.
Quando chegamos lá, tinha um passeio de buggy que embora seja opcional, eu diria que é obrigatório – quando fui paguei R$ 50 por pessoa (lembrando que Agosto é baixa temporada) e nesse passeio fazemos travessia de balsa para Barra Velha, pausa para banho na Barra Nova, vista de dunas e falésias, mirante (moitel e cantinho da sogra), sorvete típico da região (tomei de castanha e graviola e mamis provou de castanha e caja – R$ 5 por bola) e a bica do casadinho.
Retornando para praia de Águas Belas nós almoçamos na barraca principal mesmo (Delícias do Jangadão), mas indico procurarem outras barracas pois o valor lá acaba sendo bem mais caro por ser a principal.
De noite conhecemos a famosa feirinha da Beira Mar (e gastamos um pouquinho por lá! rs) e finalizamos com a pizza no Vignoli da Beira Mar também (delícia! você come com a mão pois é bem fininha! O valor com refrigerante para duas pessoas ficou em R$ 64,70).
Dia 3: Jericoacoara
Fechei o transfer com a Jegue Alado (sem palavras para o atendimento dessa galera – você paga um pouco mais caro do que outros passeios por lá, mas não canso de indicar. Vale cada centavo!) e chegamos em Jeri por volta de 16h.
Fizemos o check in na Pousada Jeribeka e fomos passear na praia principal. Vimos o por do sol nas dunas (QUE ventania! não aguentei ficar sentada porque ventava muito e como a areia é fina, vinha no olho e doía demais! Que agonia rs).
Fizemos algumas comprinhas em lojas locais e jantamos no Samba Rock, que fica na rua principal mesmo (filé de peixe sirigado e batata frita, delicioso!)
Dia 4: Jericoacoara / Passeio Lado Leste
Se é a sua primeira vez em Jeri, você vai aprender que lá tem 2 lados – e é assim que todos vendem os passeios: passeio lado leste e lado oeste. No primeiro dia fizemos de buggy com o Mayk (Jegue Alado) e esse passa pela Duna do Amâncio, Lagoa do Paraíso, Lagoa Azul, Praia da Barrinha (esse destino eu adicionei no meu pacote e retirei a pedra furada que já faria numa outra ocasião).
Almoçamos no “A Piscina” que é um restaurante novo por lá (bem bonito, mas o atendimento ainda não está lá essas coisas, rs) e na volta passamos pela Usina Eólica, Praia do Preá, Cabaré du Vento (bar e pousada lindo pra fotos), Árvore da Preguiça e Praia da Malhada.
Aqui preciso abrir um comentário super pessoal: a Lagoa do Paraíso é mais ‘agitada’ digamos assim, tem algumas ondinhas, mais pessoas e opção CARÍSSIMA pra comer). A Lagoa Azul é beeem calminha, sem ondas, mais vazia (pois é bem menor) e MUITO mais em conta para o almoço.
Então se for almoçar, escolha essa praia. Eu me apaixonei pela Lagoa Azul e passaria um dia inteirinho lá, sem problemas, rs. Ah! E as redinhas? sério, cuidado pra não se apaixonar. Eu não consegui!
Dia 5: Jericoacoara | Passeio Lado Oeste – Tatajuba
Nesse dia fizemos o passeio com quadriciclo (ou seja, euzinha pilotando!) – o Hércules (Jegue Alado) me ensinou em alguns minutos, eu sofri no início, dei umas ‘arrancadas mais perigosas’, mas depois deu certo. Passamos pelo berçário dos cavalos marinhos (esse passeio é opcional e custa R$ 10 por pessoa), travessia de balsa no rio Guriú/mangue seco (parada obrigatória nos quiosques de madeira – tem balanço, redes, casinhas), trajeto de dunas (várias lagoas cercadas pelas dunas), Lagoa Grande (essa tem barraca de comida/bebida, redes).
*Aqui uma observação: fazer o passeio por quadriciclo pode ser bem cansativo, mas eu recomendo MUITO! É bem diferente da experiência de buggy, é irado demais. Só tomem cuidado! Fiquei sabendo que como muita gente fica ‘se achando’ quando aprende, acabam acelerando mais do que o necessário e as vezes se acidentam.
São raros os casos sérios pois eles estão sempre de olho, mas não custa alertar, você não quer se machucar em plenas férias né?
Quando retornei, ainda tinha a caminhada para Pedra Furada, mas minha mãe estava exausta e não quis ir. Como eu já tinha pago, não quis perder o dinheiro e mesmo cansada, fui. Esse passeio quem fez comigo foi o Fernando (Jegue Alado) e só tenho que agradecer – ô menino paciente com a pessoa sedentária aqui! rs
Reclamei MUITO o caminho inteiro.. mas chegamos! Essa caminhada passa por dentro da Praia da Malhada e você pode conseguir ver no caminho alguns poços (mas depende da maré). Alguns deles são: Poço do Ananias, Cavernas, Poço da Princesa, Serrote e Pedra Furada.
*Observação importante: esse passeio só pode ser feito na maré baixa!
Quando eu voltei, tomei um banho, descansei um pouco e jantamos no ZChopp (camarão empanado com batatinha rústica com queijo, recomendo!)
Dia 6: Jericoacoara e nosso último dia
Nesse dia fizemos novamente o passeio para Barrinha porque descobrimos quase no final da viagem que o nosso bugueiro não passou exatamente onde era para ter passado no primeiro dia.
Aqui, deixo um feedback bem positivo para Jegue Alado: quando eu percebi que não tinha passado naquele lugar (um casal me mostrou uma foto de um lugar lindo e eu não tinha visto aquilo), eu falei com eles que rapidamente verificaram o ocorrido e me retornaram com a solução ideal. Não são todas as agências que fazem dessa forma e por isso eu os indico ainda mais – na alegria todas dão certo, mas e na dor de cabeça, quem é que resolve rápido?
Então passamos pelas dunas, formação de pequenos lagos com água da chuva, lagoa da pinguela (que era o lugar fofo que eu queria conhecer!).
Saímos de Jericoacoara em direção a Fortaleza onde iríamos pegar o voo de volta para o Rio e almoçamos na estrada, em Itarema, na Churrascaria Oásis – muito boa também.
Três curiosidades de Jeri
1: As areias podem mover até 24m em 1 ano! Então, os caminhos modificam o tempo todo (mesmo de 1 dia para o outro). Conversando com os bugueiros, eles indicam como melhor época para visitar Jeri, o mês de Junho/Julho, mesmo sendo o mais cheio. De acordo com eles, é a época onde as lagoas estão mais cheias. Como elas são naturais, quando está sem chover por muito tempo, ela vai ficando cada vez mais vazia – em alguns momentos, pode até não ter água mesmo.
2: Em Jericoacoara, para preservar a cidade como é, não é permitido construir prédios. Tem uma altura máxima para construções.
3: A partir de 21 de Setembro de 2017, começou a ser cobrada a taxa de preservação ambiental em Jericoacoara (assim como é com Fernando de Noronha) no valor de R$ 5 por dia ou fração.
E você, já agendou sua viagem para Jericoacoara? Se não, quero saber o que você tá esperando – principalmente agora que você já tem um roteiro completo para seguir! 🙂
comente aqui